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Gerais (DN COPAM nº147, de 30 de abril de 2010). Outras espécies  observadas que constam na lista de espécies ameaçadas de Minas Gerais  são: \textit{Mycteria americana} (Cabeça-seca, categoria  "Vulnerável"), \textit{Crax fasciolata} (Mutum-de-penacho,categoria (Mutum-de-penacho, categoria  "Em perigo"), \textit{Sporophila angolensis} (Curió, categoria  "Criticamente em Perigo"), \textit{Ara ararauna} (Arara-canindé,  categoria "Vulnerável") e \textit{Ara chloropterus} 

2014, foi realizada a primeira etapa das amostragens nos 32 pontos  amostrais selecionados previamente. Durante esta campanha foram  contabilizados 1925 registros de aves de 141 espécies, sendo que  dentre estes o mais notável  foi registrada a da  espécie \textit{Tigrisoma fasciatum} (Socó-boi-escuro),considerada como "Vulnerável" em nível nacional  (MMA, Portaria nº444 de 17 de dezembro 2014) e "Criticamente em  Perigo" em Minas Gerais. Outras espécies que constam na lista de  espécies ameaçadas de Minas Gerais e foram registradas neste período  foram: \textit{Culicivora caudacuta}(Papa-moscas-do-campo, caudacuta} (Papa-moscas-do-campo,  categoria "Vulnerável"), \textit{Euscarthmus rufomarginatus} (Maria-corruíra,  categoria "Criticamente em Perigo"), \textit{Suiriri islerorum}  (Suiriri-da-chapada, categoria "Vulnerável"), além de 

já registradas durante a primeira campanha.  As amostragens foram realizadas nos períodos da manhã (entre 06:00 e  11:00) eà  tarde (entre 15:30 e 20:00), evitando os períodos com incidência de chuva. Metade dos pontos amostrais foram visitados em  pelo menos duas ocasiões pela manhã, cada uma por um observador  diferente, o que irá possibilitar a análise da influência do  observador sobre o registro das espécies eindivíduos e  também o padrão de ocorrência das espécies por fitofisionomia. A outra metade  dos pontos foram visitados entre quatro e seis ocasiões pela manhã e  entre duas e quatro ocasiões à tarde, o que nos permitirá avaliar a 

avaliação do efeito da complexidade de habitats sobre a diversidade de  espécies. Os estratos vegetacionais de ocorrência dos indivíduos e  espécies foram categorizados da seguinte forma: 1- vegetação herbácea  (0-100cm (aprox. 0-100cm  altura, sem a presença de copa definida e sem a presença de caule lignificado), 2- vegetação arbustiva (0-100cm (aprox. 0-100cm  altura, sem a presença de copa definida e com presença de caule lignificado), 3-  vegetação arbórea de pequeno porte (100-300cm (aprox. 100-300cm  de altura, com a presença de copa definida e caule lignificado) e 4- vegetação arbórea  de grande  porte adulto (a partir de (arox.  300cm de altura, com a presença de copa definida e caule lignificado).  Com relação às três fitofisionomias amostradas, o maior número de 

por campo sujo (640) e cerrado \textit{sensu stricto}  (625). Entretanto, quando consideramos o número de registros  realizados dentro ou fora do raio amostral de 100 m em torno dos  pontos amostrais, os resultados são qualitativamente diferentes. Os registros dentro do raio amostral de 100m foram maiores na  fitofisionomia campo sujo (334), depois em campo cerrado (269) e por  último em cerrado \textit{sensu stricto} (214) (Fig.~\ref{fig:aves2}). Já para os 

que os registros e espécies encontrados dentro e fora do raio de 100m  em torno dos pontos apresentam diferentes padrões. Este efeito da  distância pode ocorrer tanto por uma maior heterogeneidade de hábitats  dentro e  em torno de algumas fitofisionomias em relação à outras quanto por um efeito da detectabilidade associado às características dos hábitats,  já que o efeito positivo da vegetação sobre o número de espécies  poderia ser reduzido ou até mascarado por um efeito negativo da