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formação hipocampal, entre outras \cite{17021177}. Identificar redes neurofuncionais se tornou importante nesse campo, pois estudos mostram que há uma degradação da conectividade funcional da DMN mesmo na fase inicial da DA [\cite{20006713}, \cite{23294972}, \cite{20349109}, \cite{23028542}, \cite{20581818}], e mesmo em pessoas saudáveis com fator de risco aumentado (colocar que os depósitos de BA, a característica fisiopatológica mais precoce,se dá predominantemente em estruturas da DMN) para desenvolver a doença (que portam o alelo epsilon 4 da apolipoproteína E (APOE)) [\cite{21555604}, \cite{18346764}, \cite{19847047}, \cite{1202204}].
Os pacientes com DA também possuem a conectividade alterada entre hipocampo e várias regiões
neocorticais, como córtex do cingulo posterior, córtex temporal lateral, córtex pré-frontal medial,
lateral e córtex parietal inferior [\cite{16473024}, \cite{17923631},
49, 6]. \cite{20656843}, \cite{19765560}]. Estruturas anatômicas que integram a DMN processam a memória episódica, entre outras funções
[26], \cite{18238903}, e o declínio cognitivo em pacientes com CCL e DA
pode estar relacionado com alterações na DMN. Celone et al.
[9]demonstraram \cite{Christensen1959} demonstraram ocorrer, de fato,
associações entre a conectividade da DMN e o desempenho em testes de memória em idosos com
DA. Westlye et al.
[43] \cite{21613490} mostraram haver uma correlação negativa entre a conectividade da DMN e testes de memória.
A
\cite{21613490} conectividade funcional, entretanto, evidencia regiões do SNC que possuem um padrão de ativação semelhante, ou seja, com um alto índice de correlação em sua atividade temporal
[41]. \cite{16473024}. Assim, RM funcional (RMf) é um método promissor na caracterização de redes neurofuncionais, que podem estar anatomicamente distantes, mas funcionalmente conectadas. Muitas das análises de redes neurofuncionais geradas a partir de dados de RMf utilizam medidas clássicas em teoria de grafos
[46] \cite{22457774} e
[51]. \cite{19479083}.
Estruturalmente um grafo é descrito como um conjunto de nós interligados por arestas, de forma
a representar um sistema genérico de conexões. Por sua estrutura demasiadamente parecida com
muitos sistemas reais (tais como a internet, conexões em redes sociais, conexões entre comunidades
ecológicas, ligações moleculares, conexões em circuitos lógicos, dentre uma infinidade de outros),
essas estruturas são usadas e estudadas em praticamente todas as áreas do conhecimento para
os mais diversos fins, incluindo as conexões do cérebro humano
[25, 50, 47, 34]. [\cite{21494658}, \cite{18786570}, \cite{21792570}, \cite{23408979}]. O uso de novas medidas para avaliar propriedades particulares de redes com conectividade funcional, pode abrir novos horizontes para o entendimento da fisiopatologia da DA.