Carlos Candia-Gallardo edited An_lise_de_dados_Os__.tex  over 8 years ago

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Análise de dados  Focamos as análises de padrões temporais de diversidade nos dados obtidos no PEPT. Tínhamos optado inicialmente por realizar as análises incluindo as duas áreas pois estas pareciam se adequar à dinâmica postulada pela teoria neutra onde uma comunidade local (i.e., o PEPT) seria "abastecida" de indivíduos por uma metacomunidade (RF). No entanto, como o fluxo de indivíduos entre as áreas foi extremamente baixo, impedindo estimativas de probabilidade de deslocamento (ver resultados), restringimos as análises aos dados coletados no PEPT pois estes apresentam uma maior abrangência temporal e um maior número de indivíduos capturados por ocasião (ver resultados).  Os padrões de diversidade aqui avaliados (forma da DAE ao longo do tempo e rotatividade no ranking de abundância de espécies) foram baseados em séries temporais de estimativas de abundância de populações de Ithomiini, séries estas de dois tipos: i) número de indivíduos capturados (doravante abundância crua) ou ii) número estimado de indivíduos (doravante abundância estimada). Enquanto a abundância crua tem a premissa de que a detectabilidade é constante, i.e., que o número de indivíduos capturados por espécie é proporcional a abundância “real” - e desconhecida - de cada espécie (Nichols et al. 2009), a abundância estimada considera que cada espécie pode ter uma probabilidade de captura distinta.  Obtivemos a abundância crua de cada espécie somando o número de indivíduos capturados por ocasião primária (excluindo recapturas dentro de uma mesma ocasião primária) e dividindo esse valor pelo esforço amostral multiplicado por 100 (Mac Nally 2007):